domingo, 7 de junho de 2015

A raposa e as uvas


As fábulas
 

 Não é de hoje que as fábulas são vistas como ferramentas pedagógicas, bastante utilizadas no processo de ensino-aprendizagem, elas fornecem uma relevante contribuição para o trabalho desenvolvido no meio educacional. O contato com esse gênero em sala e aula é de suma importância, pois através dele os alunos terão a oportunidade de adentrar em discussões referentes às questões éticas, construindo conceitos de forma reflexiva, e expressando aquilo que pensam sobre o que as narrativas trabalhadas apresentam.

           A raposa e as uvas
 

Esta fábula, escrita por Esopo, trabalha com aspectos relacionados a limites e superação de erros, através dela o docente possibilita aos seus alunos a reflexão acerca dos dois temas supracitados de modo significativo e contextualizado.

Com esta narrativa, os alunos terão a oportunidade de discutir sobre situações pertinentes, que de forma indireta, podemos viver em nosso cotidiano, isto é, serão levados a pensar o enredo da história de modo a estabelecer relações com o que, provavelmente, vivenciamos em nosso dia-a-dia.

A seguir, exibiremos um vídeo que traz a fábula “a raposa e as uvas” contada por meio de um teatrinho de palitoches. E então, vamos nessa?
Vídeo

 
                             https://www.youtube.com/watch?v=uC0FipcrhKM

Após a exibição do vídeo, o professor poderá fazer uma roda de conversa com os seus alunos, questionando-os acerca do enredo da história, da relação da moral da história com as atitudes que podemos ter diante de situações que exigem nosso empenho, entre outros. Posteriormente, o docente poderá solicitar aos estudantes que realizem uma produção textual, falando sobre as lições que podemos aprender a partir da fábula estudada.

Referências
A RAPOSA E AS UVAS. Disponível em: http://www.fabulasecontos.com/a-raposa-e-as-uvas/. Acesso em 06 de junho de 2015.

SANTOS, Elma Jane das Virgens Silva. LEITURA DE FÁBULAS EM SALA DE AULA. Graduando, Feira de Santana, v. 3, n. 4, p. 13-23, jan./jun. 2012.
 

O ato de ler é, antes de tudo, um ato político ( FREIRE,

2001 )

Até a próxima.

 

CHAPEUZINHO VERMELHO



Agora trabalharemos com o gênero Conto, mais especificamente com o Conto de Fadas, trazendo suas implicações para a educação infantil e sugestões de como utilizá-lo em sala.



Contextualizando...


Conto é uma história curta, fictícia, escrita em forma de prosa e narrativa que acontece em um lugar geográfico definido e se passa em momentos breves, horas, dias. Ele causa impacto e prende a atenção do leitor. 


O Conto de fadas, mais especificamente, foram disseminados desde a Antiguidade e até a atualidade, além dos aspectos do conto, o conto de fadas  abrange sempre um herói ou heroína que passa por um lugar mágico, encantado ou suscetíveis a esse imaginário, possui também a presença de um ser mau que irá se contra por aos heróis. Nele acontece um encontro entre os heróis e o malvado, e um conflito entre o bem e o mal, e ao final uma celebração seja casamento ou encontro com familiares.





Por que usar o Conto de Fadas?


O conto de fadas encanta as crianças e as fazem transitar entre ele e o real. Através deles, as compreensões do bom e do mau, do certo e do errado, dos valores da vida social, ocorrem de forma mais natural e facilitada. Utilizar dos contos de fadas na educação infantil proporciona não só isso, como também aguça a imaginação, a percepção da criança,




Como usar?


Hoje utilizaremos o conto Chapeuzinho Vermelho, de Perrault.

Sugerimos ao professor, que em um primeiro momento, indague os alunos sobre o gênero conto de fadas, e a partir daí, desenvolva com eles, apresentando o conteúdo conceitual na linguagem adaptada à faixa etária, de forma sucinta. 


Feito isto, o professor deve realizar a pré-leitura do conto com as crianças, buscando obter seus conhecimentos prévios. A partir daí, mediar uma conversa sobre o que se trata a história, questioná-los sobre o que acham que irá acontecer no decorrer e ao final.


Após a conversa, apresentar a esquete a seguir.


Vídeo




Sugestão de atividade


Ao final da apresentação do vídeo, deve-se questionar os alunos sobre seus acontecimentos, quem era o “bonzinho” e quem era o “malvado”, se concordam ou não com os fatos,  como deveria acabar, e o por quê de ter que acabar daquele jeito. Depois de todas as colocações, pode-se pedir que juntos recontem a história da forma como concordam que deveria ter acontecido, (deve ser solicitado que alguém copie no quadro, ou o(a) próprio(a) professor (a)) e ao final a encenem todos juntos.



Outra opção de ser trabalhada em sala é a musica “Chapeuzinho Vermelho” na versão de Leandro e Leonardo.


Música 



 Ela traz toda a história de uma forma cantada, e essa versão da história é diferente do esquete apresentado acima. O professor pode indagar as crianças sobre a diferença entre o esquete e a música, de qual gostaram mais, se há mais personagens, dentre outros. Ensinar as crianças a música para que ao final da encenação as crianças possam também cantá-la.  


Referências


SILVA , Maria Auricélia Lima da; BARROS Rosiane Bento; NASCIMENTO, Thiago Alves Moreira. A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Fórum internacional de pedagogia. Campina Grande, REALIZE Editora, 2012



Música Chapeuzinho Vermelho, disponível em <  http://musica.com.br/artistas/leandro-e-leonardo/m/chapeuzinho-vermelho/letra.html> acessado  em < 06, jun. Maio,2015.
 
Boa aula ;D


Sara Caroline 

sábado, 6 de junho de 2015

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: UTILIZANDO MATERIAIS DIVERSOS...




No post anterior comentamos sobre a leitura de histórias, mas se você optar pela contação de histórias, lembre-se, conhecer a histórias que se vai contar é tão importante quanto conhecer a história que se vai ler, mas nesse caso você não terá o livro como suporte...

De acordo com a atriz e contadora Marina Bastos, “As histórias possuem valores fundamentais que proporcionam um encontro com o que há de melhor em cada um de nós. Ouvindo e lendo histórias, a pessoa aprende sobre ela mesma e sobre o mundo. E é convidada a entrar no maravilhoso mundo dos livros. Esse efeito mágico acontece com crianças de todas as idades, até com as vovós e vovôs, e é por isso que acredito que ler e contar histórias para alguém é um ato de amor.”. Caso queira conferir entrevista completa que Marina concedeu a brinque book, acesse: http://www.brinquebook.com.br/blog/contar-historias-um-convite-a-imaginacao/

Lembre-se professor, você não precisa ser ator ou contador de histórias profissional para contar bem  uma história, mas é essencial você estude a história.

Conforme já ressaltamos em um de nossos posts anteriores, é importante que você diversifique o modo de contar, assim o momento não se tornará monótono o que contribuirá sem duvidas para despertar o interesse das crianças... Para isso, você poderá utilizar-se de diferentes estratégias e materiais.

No vídeo a seguir, apresentamos um modo bastante rico - a nosso ver - de se contar histórias, sejam elas clássicas ou não. Acreditamos que contar histórias assim, utilizando-se de materiais diversos para representar personagens e elementos das histórias, sem dúvidas contribui para o despertar da imaginação das crianças e para a construção do pensamento abstrato...



 O primeiro registro dessa história foi feito no começo do século 19 pelos Irmãos Grimm. Acesse o endereço http://chc.cienciahoje.uol.com.br/o-rei-sapo/ e confira a versão original desse clássico!








 

A LEITURA DE HISTÓRIAS EM SALA DE AULA



Ter a oportunidade de ouvir histórias desde cedo, é um convite a nossa imaginação. Quem não gosta de ouvir uma boa história? As crianças, assim como nós adultos, adoram histórias.

Nós professores, porém, precisamos ter a consciência de que o momento da história é um momento que deve ser planejado previamente assim como todos os outros momentos do dia... Se você, professor, optar por fazer uma leitura, deverá selecionar o livro previamente conforme critérios que garantam a sua qualidade literária.

Após selecionar o livro é importante que você leia atentamente a história nele contida (os escritos e as imagens), assim poderá de fato planejar as etapas de pré-leitura, leitura e pós-leitura. E, contribuir, através de sua mediação, para que seus alunos tornem-se leitores competentes, que desenvolvam estratégias de leitura que lhes possibilitem dar sentido ao texto, mesmo que ainda não saibam ler sozinho...

Se a ideia é que cada criança tenha o livro em mãos, enquanto a leitura é realizada, escolher o livro previamente continua sendo de extrema importância, pois através dessa escolha prévia, torna-se possível pensar em atividades para que elas pratiquem essa competência tão importante numa sociedade letrada.

Para saber mais sobre o ensino da leitura, acesse o link http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/isabel-sole-leitura-exige-motivacao-objetivos-claros-estrategias-525401.shtml lá você encontrará uma entrevista concedida pela professora Isabel Solé, autora do livro do livro “Estratégias de leitura”, e pesquisadora dos processos de ensino e aprendizagem da leitura.